[Mantê-los por perto e ir ao encontro deles]
Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.
José Luis Peixoto
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
To grow apart
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Menina com manchinhas na cara
A. Diz-me lá quem é o teu namorado?
B. É o Gonçalo. Mas também já não é muito bem porque está sempre a acabar comigo. E o teu quem é?
A. Não tenho. Sabes que os crescidos têm de escolher bem o namorado. Tem de ser um menino bonito e esperto.
B. Ohhhh.
A. Porquê?
B. Porque tu és bonita por isso tens de ter muitos namorados. O Gonçalo é bonito, é loiro e tem os olhos azuis.
A. Fazemos uma aposta?
B. Sim.
A. Agora vais fazer os trabalhos de casa e à noite eu venho cá e se tiveres feito dou-te um rebuçado senão dás-me tu um chocolate.
B. Tá bem. Dá cá um passa bem então. Apostado.
B. Oh vizinha, então ainda não esteve com uma menina que andava à sua procura? Ela tem o cabelo apanhado, está sempre a rir-se e tem manchinhas na cara.
Depois de portas fechadas, respostas tortas, cansaço e falta de orientação, só por isto já valeu a pena.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Viver a inteireza do possível
Foi bom voltar a sítios onde já fui muito feliz e ser mais feliz ainda. Ter-vos sempre lá.
Sentir que há coisas, as verdadeiras, que nem a distância consegue mudar. Estar e sentir, que o nosso lugar no mundo é onde estão aqueles que nos fazem ser o melhor de nós.
Resolver, de mim para mim, um capítulo da minha história, pelas ruas, pela Baixa, pelo Terreiro do Paço, no Tejo.
Fazer jantares, viver o Tejo, correr no metro a tequilla, prometer Foo Fighters. Partilhar conversas nerds (é o que somos, não há por onde fugir) no Bairro. Ser transparente no mais íntimo de mim e saber-nos como quando partilhávamos o 7º Direito.
E deste lado sentir o amor incondicional, o que vai ser sempre.
E ousaram - aventura a mais incrível -
Viver a inteireza do possível
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