Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.

José Luis Peixoto

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013

2013 trouxe-me dúvidas, muitas dúvidas, mas trouxe-me ainda mais certezas.
Fui sozinha e adorei ser só eu. Reaprendi a felicidade comigo mesma, conquistei um lugar onde não conhecia ninguém e construí mais uma parte da minha família. Viajei, viajei muito. E falei escrevendo, muito também. Aprendi a ceder uma parte do meu espaço. E cresci.
Londres e o reencontro com a família. Irlanda e voltar a nós. Suiça e Luxemburgo e sabermos que depois disto ficamos amigos para sempre. Berlim e a nossa vida que mudou tanto desde então. Amesterdão muitas vezes e com uma das pessoas mais importantes da minha vida. Bélgica e a inesquecível viagem de Qashqai e tudo o que lá vivemos. Utrecht e não gostar assim tanto porque afinal o que interessa é estarmos juntos. Tive muito orgulho do meus país e divulguei-o intensivamente durante 4 dias. 
Fiz amigos, muitos e pessoas que vão ficar para sempre na minha vida. Fiz melhores amigos também. E mantive aqueles que já tinha. Estive sempre presente na vida dos meus, mesmo com tantos kms a separar-nos. Fiz a diferença naquilo que mais me faz feliz, as pessoas. Apaixonei-me. Deixei-me levar, aprendi a sermos os dois porque agora sei que "It's always better when we're together". Cumprimos promessas de infância e fui madrinha de casamento de uma amiga de sempre. Decidi que sim, que talvez valesse a pena, e perdi uma pessoa muito importante na minha vida. Senti que fiz muita falta no dia-a-dia, em especial a alguém com quem sempre vivi lado a lado.
A maior certeza que tenho no fim deste ano é que "quando se pertence, nunca se parte". E isso, isso enche-me o coração daquilo que realmente importa. 

domingo, 22 de dezembro de 2013

- How do you know that?
- Because you said you wouldn't. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

para antes de perguntar.. ver.

Desde pequenos somos programados para pedir, para perguntar. e menos para dar, ou responder. "quem não chora, não mama" deve ser das piores teorias que se ensinam, porque encerra em si o facto de quem dá, só o faz porque alguém lhe pediu/chorou. teoria triste, porque tudo o que recebemos, quando pedimos, sabe sempre - apenas - a resposta. e o melhor de ouvir não são respostas. "eu também gosto de ti" tem só metade do valor de: gosto de ti. "eu também quero estar aí", não vale quase nada ao lado de: eu vou aí! é que "eu também", podendo ser a melhor réplica que se pode ter, é apenas isso mesmo: uma resposta. e as coisas que contam mesmo não são respostas. são afirmações.
desde pequenos somos programados para pedir: queres namorar comigo? dás-me um beijo? casas comigo? deve ser por isso que desarmam as pessoas que em vez de perguntar, afirmam. não dizem dás-me um beijo. dão. não perguntam: queres viver comigo. entregam as chaves da casa. não perguntam se vamos amar para sempre: tatuam esse amor na pele. porque as melhores afirmações não se dizem, não se escrevem, fazem-se! as afirmações que realmente contam são gestos: quando se vai contra um muro só porque se quer alguém que está do outro lado, quando se enfrenta o mar bravo só porque se quer ir mesmo naquele barco. quando alguém nos mostra com actos e atitudes que é ao nosso lado que quer estar, sem o termos pedido, ficamos com o peito cheio de certezas, algumas que nem sequer sabíamos que podíamos ter.

por isso "do you love me?.." é a pior pergunta que se pode fazer. por muita ansiedade ou necessidade que se tenha em ouvir, é preciso saber esperar, no nosso canto, que o mundo nos diga o que quer de nós, o que somos, e para quem contamos. porque nesse momento, quando sem pedirmos, o mundo se muda, se transforma, se vira de pernas para o ar, só para nos mostrar o que valemos, aí sim, vamos ter todas as certezas que nenhuma resposta nos podia dar.
desde pequenos somos programados para pedir. sorte a de quem aprendeu, ou foi ensinado, ou tem a capacidade natural de, antes de questionar, entender. antes de criticar, saber colocar-se do outro lado. antes de pedir, dar tudo. para antes de perguntar.. ver.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Solta o cabelo, meu amor!

"Quando te conheci andavas sempre de cabelo solto. Tinhas um cabelo bonito, meu amor, loiro e liso, sempre com um cheiro a camomila e a alfazema, que eu bem me recordo. (...) Quando a vida nos juntou – para sempre- lembro-me daquele novo primeiro beijo, de mergulhar as mãos no teu cabelo como se estivesse em casa, ao fim do dia, a mesma sensação de descalçar os sapatos, de regresso a casa. Depois de sermos pais, os cabelos passaram a andar presos, porque a Ana tos puxa, porque precisas de mudar fraldas, de dar banhos, cabelos longe dos olhos, presos num rabo-de-cavalo, numa trança, o mesmo cheiro a camomila e alfazema, mas presos, apanhados na teia do quotidiano com filhos, da maternidade que se quer sem embaraços, logo os teus cabelos, meu amor, potros indomáveis.(...)
De caminho te peço: soltas o cabelo, meu amor?"

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Porque sermos, basta.


Dei por mim a falar, a partilhar. Ouvi-me dizer que não precisamos de saber o que a outra tem, basta estarmos, porque estamos e estaremos sempre sem precisarmos de saber o motivo. Porque o que interessa é sabermos que estamos lá, incondicionalmente, e que a simples presença da outra basta para que tudo fique um bocadinho melhor, sem razões, só porque sim. Só porque nos temos uma à outra neste mundo que, tantas vezes desencontrado, acaba sempre por girar no sentido certo. 

Fazer parte de algo Maior. Estar, Ser e Cuidar. Simples assim. Sem mais.

do Norte

"No Norte quando se ama, acaba tudo. Começa tudo. Nunca mais esqueceremos. No Sul nada acaba de repente, há mais maneiras, uma forma diferente de nos encontramos e de nos deixarmos. No Norte somos todas rapazes. Há um brio qualquer, uma razão secreta para não haver cavalheirismos. Somos iguais e então é uma guerra. No Sul que parece tão fácil é sempre tudo mais difícil. Se nos arrebatam, estamos doidos, se somos nós a arrebatar, estamos doidos. É assim e eu sei que não é por mal. No Norte matamo-nos, matamos, fazemos um pé-de-vento, há sempre confusão nas estações de comboio. E bêbedos, muitos bêbedos. Metade delas, das bebedeiras, por causa deles. Dos amores partidos. No Norte, uma senhora tem sempre um rasgo de aventura escondido no peito, o Norte é duro, torna-nos duros e desvairados quando amamos. No Norte ama-se tudo, a família tonta, os ricos e os pobres são histórias que se contam casa sim e casa não. No Norte, onde tudo importa, tudo se aceita. Comem-se tripas. Mas no Sul não. No Sul apaixonamo-nos mais vezes e quando damos conta fomos levados. É do calor. E não era assim tão importante. Quando, no Sul, um amor nos arranca do chão, esse é o único. E lembramo-nos do Norte: violento e terno, como todos os grandes amores."


Porque nunca, tanto como aqui, me fizeram ver que sou uma mulher do Norte.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013


Não parar na dificuldade, no medo, naquilo que não é o nosso coração a ditar, e que nos atemoriza.  Não adiar nenhum dos lados da vida, porque a vida esgota-se e só Deus sabe o que virá depois, e se.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Quero-te. Ficamos

E o que nos falta, seis semanas. Demasiado bom para deixar fugir assim facilmente, dizes, e demasiado difícil para decidir só com o coração. Faço-te falar do que sentes e do que queremos fazer, gostas disso em mim, dizes. Com ou sem perspectivas de um lugar comum, há vontade. E a vontade, esta vontade muda o mundo. 
 Quero-te. Ficamos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Hás-de voar. Afinal, tens asas. Que também fazem os outros voar.

Para a Ana-João Nogueira

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dizem-no um ao outro, a medo. Medo não do que sentem, mas das muitas ruas que os separam.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tão grande como a vida

À distância de 3 horas consigo sentir o que se passa num dos meus lugares no mundo. E não gosto, não gosto nada. Gosto de saber que se lembram de mim nas mais pequenas coisas, gosto da partilha de uma parte fofa da tua vida, a-d-o-r-o a vossa felicidade pela minha felicidade, os bons dias de manhã, os abraços ao longo do dia, os pedidos de opinião, as partilhas de mau-estar. Não gosto da desunião, da não partilha com quem está aí mesmo ao lado, do ficarem na vossa zona de conforto só porque sim e do não aproveitarem todos os dias para continuarem a construir aquilo que sempre fomos tendo. Sim, talvez eu fosse um elo de ligação e talvez por isso possa estar a ver as coisas piores do que aquilo que realmente são mas caraças "Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida".

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

We don't know what we've been missing until it arrives

Perguntas-me quando me vou embora. E depois abraças-me e dizes que não, que não hei-de nunca ir-me embora. E eu, mesmo o forte que sou, quase cedo nas lágrimas. E eu, quase que estive para me apaixonar outra vez.
People are often unreasonable and self-centered. Forgive them anyway. 
If you are kind, people may accuse you of ulterior motives. Be kind anyway. 
If you are honest, people may cheat you. Be honest anyway.
If you find hapiness, people may be jealous. Be happy anyway.
The good you do today may be forgotten tomorrow. Do good anyway. 
Give the world the best you have, and it may never be enough. Give your best anyway. 

Mother Teresa

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Não gosto de despedidas. Detesto despedidas. E se há pessoas de quem me despeço com a possibilidade de nos voltarmos a ver (como hoje), mesmo noutras circunstâncias, há outras que muito dificilmente se voltarão a cruzar no meu caminho. E se é maravilhoso fazer amigos, criar ligações e partilhar momentos, deixar essas pessoas partir não é tão fácil assim.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em dias que começam a ser de despedidas

Aqui vê-se tudo o que cada um de nós quer, desde este preci(o)so até ao último suspiro que daremos nesta vida. Estabilidade, tranquilidade e qualidade de vida inigualável. Aqui pesca-se à beira-rio num final de tarde, brinca-se com os miúdos na relva enquanto eles jogam à bola, vê-se o pôr-do-sol às dez da noite num banco de jardim, passeia-se tranquilamente no meio dos incontáveis espaços verdes.

Nelson Nunes, no P3

Em dias que começam a ser de despedidas o sol teima em ficar por aqui, em levar as pessoas para o jardim nas suas mantinhas, prolongam-se churrascos até às 2h da manhã, combinam-se almoços lá fora e gelados ao fim do dia. Dorme-se de janelas abertas, vêem-se sorrisos em cima de bicicletas, conversa-se muito e acaba-se o fim-de-semana com um abraço. Gosto da minha vida aqui. Gosto muito da minha vida aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013


Apesar de já estar na caixa de entrada há quase dois meses, apareceu ali no cantinho do gmail hoje e eu sorri. Já está no fundo do ecrã e impressa para pôr no meu quarto para nunca me esquecer de começar a sorrir logo pela manhã.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

"Quem é que fez o mundo? 
Quem inventou o sabor da maçã? 
Quem é que pintou as estrelas? 
Quem levanta o sol pela manhã? 

Quantas vezes bate o coração, sem nunca depender de mim? 
Quem é que sou eu para ti, para gostares de mim assim?"

Letra de Duarte Rosado sj.

Perco o rumo. Às vezes, por momentos, perco o rumo. Perdi-o há pouco tempo. Esqueci-me daquilo que sempre foi a prioridade para mim, as pessoas. Sempre as pessoas. E essas, independentemente de tudo o resto, estão sempre comigo. 
Estão num e-mail sobre talheres, numa mensagem dos nossos santos, na partilha de músicas do spotify, em conversas de horas pelo skype, em promessas de reencontros nas novas terras e novas aventuras naquele que é o meu dia todos os anos, nas partilhas do 1ºposter, no "olá madrinha" por e-mail, em telefonemas com "andas a paxear?", em partilhas de vídeos nossos ao final do dia. E isto, sim, isto é o que, ao final do dia, realmente importa.

terça-feira, 25 de junho de 2013

No words

Sem palavras. Ando sem palavras. Ou melhor acho que há tanta coisa que quero escrever, partilhar desabafar que não sei por onde começar. Este blog espera voltar ao normal o mais rápido possível (e eu também).

quinta-feira, 23 de maio de 2013



I'm coming home. I'm coming home. Tell the world I'm coming home.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Porque uma coisa é perceber o funcionamento do mundo, outra é achar que ele nos serve em todos os momentos."

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Home is where your heart is

Dizem que "Home is where your heart is" e eu concordo. Mas, e quando temos bocadinhos de coração espalhados por vários sítios? Temos vários lares? Somos menos em cada um deles? Não sei a resposta mais acertada para todas estas perguntas. Mas sei que, este domingo, deixei mais um bocadinho do meu coração aqui, neste lugar que já é, também, o meu lar. Deixei-o com o Sol, com a comida, com as cantorias e com a dança. Com as pessoas novas que se foram também tornando parte desta minha família do lado de cá. Com os almoços e com as ajudas quando fico do lado de fora de casa. Deixei-o porque o meu lar é também aqui.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A maior prova de que a família também se escolhe

É isto. Foi este fim-de-semana, esta Páscoa. 
Já foi 24h/24h, já foi para sempre e já foi para talvez nunca mais. Já foram sorrisos, muitos sorrisos, algumas lágrimas (talvez das mais difíceis). Já foram aventuras, visitas, partilhas, viagens. Já foi cuidar (foi sempre muito o cuidar) e já foi ignorar. Já fomos tudo e também tão pouco. Mas voltamos sempre ao nós. E o que é isto senão família?
Acrescentamos tanto desta vez que ficou um vazio quando foste, um não pertencer a lugar nenhum, o ser carta fora do baralho. Foi tanto que não tenho palavras que o descrevam.
Seja onde for, vamos sempre encontrar "Um destino qualquer ou um banquinho bom para sentar". Porque, exactamente por tudo isto, és a minha maior prova de que a família também se escolhe.
 


terça-feira, 26 de março de 2013

On top of the world


Mesmo com quase desistências pelo meio, com muitos km de distância e dias de ausência física, com o mundo que parece rodar no sentido contrário ao que deveria. Quem tem amigos como os meus está sempre On top of the world.
Obrigada :)


quinta-feira, 21 de março de 2013

E hoje foi mais uma pequena parte de mim no comboio, de regresso. E é nestas alturas que tenho saudades de casa, das minhas pessoas, do estar só porque sim, dos nossos ritmos, hábitos e risos. Sobretudo de todo o tempo que passamos a rir. E se na manhã anterior dizia que já me está a custar saber que vou embora daqui a poucos meses, hoje de manhã só queria dar um passo em frente e ir contigo no comboio.

Mas depois sinto-me sempre aí com as conversas, as partilhas e a proximidade que só a cumplicidade (e a internet) permite. 

Há dias assim

domingo, 3 de março de 2013

 
E um sorriso foi o que bastou para começar uma bike race com dois miúdos durante 10min. E foi o suficiente para tornar o dia um bocadinho melhor, mesmo que depois tenha ficado sem um bocadinho de dedo. 


Não podia pedir mais. Excepto que nos deveríamos talvez, só talvez, ter encontrado noutra fase das nossas vidas. (Suspeito muito de nós, é uma daquelas coisas parvas tão típicas em mim). Aí provavelmente teria sido para sempre. Aí a linha teria sido uma única e teríamos prosseguido. Nunca facilmente mas até ao fim. Sem dramas, está tudo bem assim também.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dia 20

Conheço-te desde que me lembro de existir. 
Por minha causa, quase ficavas sem língua. Ri-me até às lágrimas enquanto quase morrias engasgada com um chupa. Tudo o que havia para aprender, desde os 5 até já acharmos que sabíamos tudo aos 16 anos (sim, claro...), fomos partilhando entre nós. Não tínhamos aulas de manhã mas acordávamos cedo para ir para casa uma da outra. Trocamos bilhetes durante a semana toda a prever o almoço no "Bar do Século".  Conseguimos estar horas a conversar, sobre nada de especial e sobre tanto ao mesmo tempo. Nunca gostaste dos meus "namorados novos" à primeira e continuas a gozar comigo por causa do 1º (mesmo não tendo sido mesmo meu namorado). Sabes que canto maravilhosamente e que, para mim, a lua está sempre "tão linda". Foges às vezes (tens fugido muito ultimamente) mas, mesmo assim, mesmo com muita insistência da minha parte, acabas sempre por voltar. 
Engraçado, lembrei-me agora que quase não temos fotos juntas. Talvez porque estamos sempre na vida uma da outra.

Parabéns!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Amor

Começar o dia a ler que a minha covinha quando sorrio, vale ouro. Ter um bom pequeno-almoço, ir na conversa e a pedalar para o trabalho e conhecer alguém que esteve 3 meses na minha cidade preferida. Continuar a manhã com uma promessa de francesinha e acabar o almoço com um abraço e o "ser a portuguesa de alguém". Pelo meio, conversas, votos de um bom dia do amor, partilhas e "gosto muito de ti". Ao fim do dia, saber que vou ter mais uma visita e sair mais cedo do trabalho para enviar um postal a quem faz parte da minha vida desde sempre. Acabar o dia a rir com aqueles que me incluem sempre na família Pathmos. 
E, se isto não é amor, então não sei o que será.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

It's the little things

É a lua ao cair da noite, linda como sempre. O sair mais cedo porque está um dia de sol e ver um dos maiores pôr-de-sol de sempre. O saber sempre o que se passa desse lado. Os pedidos de opiniões e ajuda. A partilha das alegrias. Provarem sempre a minha comida e fazerem-me companhia ao jantar. Ajudarem-me no trabalho e nunca, nunca se esquecerem de mim para o almoço.

It's all about the little things!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A vida estranha? É só uma vida especial


E é mais especial de cada vez que me fazes ver isso, de cada vez que continuas na minha vida, de cada vez que falamos e vejo que continua tudo na mesma.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

"Bossy" diz ele. Porque "é intuitivo". E eu acho muita graça a isto tudo, tendo só passado uma semana.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido

 
 
Hoje não foi o vento, foi a neve. A andar de bicicleta e tudo branquinho e a nevar. Não consegui tirar fotos, ainda não me equilibro muito bem só com uma mão, mas parecia mesmo uma cena de um filme. Há dias que, mesmo com muito frio, vale a pena vivê-los lá fora.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo

Ainda um bocado anestesiada das últimas 2 semanas do ano, dos jantares, das despedidas, dos "até já", mas já mais dentro da realidade do daqui para frente dos próximos meses. Uma realidade um pouco mais distante em km, em abraços e almoços demorados e sem tempo para falar tudo o que se quer. Mas os bons dias todas as manhãs, sem excepção, as conversas ao longo do dia, as piadas sem piada que tanto me rio, as partilhas, a preocupação, essas continuam todas cá, nascem todos os dias de manhã ao tirar um papelinho do saco (que sempre me faz rir), nas conversas pelo skype, nas pequenas grandes coisas.