Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.

José Luis Peixoto

terça-feira, 12 de junho de 2012

Quem gosta vem. Quem ama fica.


Costumo ir calada nas viagens. Vou a reparar nos pormenores, nos detalhes, no que se passa lá fora, no que nos passa ao lado na correria do dia-a-dia. E é, quase sempre, nos pormenores que sinto as coisas grandes, é dos pormenores que me lembro tempos mais tarde. 
Foi no abraço que recebi à chegada que reparei, na cumplicidade no retocar de pormenores que sempre houve, no entendimento da oração do "Amor tudo crê, tudo suporta". Senti a partilha na casa de banho e no balcão à espera da bebida. Senti a confiança pela preocupação com o GraphPad e o remendar de meias. Senti um nó na garganta de felicidade com os foguetes. Notei lembrarem-se de mim pela lembrança deste dia. Gostei dos "Psssst, cala-te" e da partilha com o possível mal-estar de outro. Diverti-me com o ficarmos as três ali e com os dois abraços logo de manhã (e sim, acho que estou mais ligada a vocês, às vezes até acho que estou a ser cola, mas foi muito tempo em que me fizeram tanta falta). Renovei energias com a praia fria e vazia e com as partilhas que fazem bem. 

Foi um dia cheio de pormenores, dos grandes! 

1 comentário:

S* disse...

Isso é o slogan da minha cidade. Lindo. :)