Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.

José Luis Peixoto

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hoje apetece-me o 7º direito


Há dias em que me apetece um gelado. Há dias em que me apetece dormir. Há dias em que me apetece ver Grey. Há dias em que me apetece ir às compras.
Hoje.
Hoje só me apeteciam as nossas torradinhas molhadas em leite quente. Apeteciam-me os miminhos da mãe Dulce. As parvoíces dos morangos. Apetecia-me fazer desenhos com a Constantina. Não saber que roupa vestir para ir passear e fugir dos morcegos que se colam ao cabelo.

Hoje só me apetecia contigo no 7º direito...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sempre nossa

Saudade...
Tão unicamente nossa. Certeza de ser partilhada.

[Longe ou perto. sempre a nossa Latada]

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dás-me mais cor


O cinzento pode tomar conta do dia. querer apagar as cores. a luz.
tu vens. mostras-me o teu Sorriso... e elas voltam! Simples assim...


Não podes estar ao pé de mim...
Estás em mim. É mais perto!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brilho (com)sentido #4

[Quando procuramos olhar apenas para a nossa paisagem, vemos que esta seria um deserto se não soprassem nela ventos de partilha e rios de confiança]


Tardio nas horas mas não no tempo que o devia acontecer. Partilhei!
E ficaste feliz por mim (nunca deixarás de ser a favor das histórias que merecem ser contadas). E eu feliz por isso. À distância dei-te ventos de partilha e recebi rios de sorrisos. E o dia acabou com mais brilho...

Deste-me mais brilho com(sentido)!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Final Call


E foi mesmo preciso uma Final Call.
Desta vez, como em muitas outras, o coraçãozinho pedia para ficar...
Destas férias (e de todo o ano), os momentos marcaram, foram bons, felizes. Deixaram saudade! Ficam as fotos, as memórias, os momentos, sentimentos, palavras e recordações. Para sempre!

E, no regresso, nada disso se irá perder...

[Seremos cúmplices o resto da vida]

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cativa-me

"- Quem és tu? - perguntou o principezinho - És bem bonita...

- Sou uma raposa - disse a raposa.

- Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho - Estou tão triste...

- Não posso ir brincar contigo- disse a raposa- Ainda ninguém me cativou...

- AH! Então, desculpa! - disse o principezinho.

Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar.

- "Cativar" quer dizer o quê?

- Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa - de que andas tu à procura?

- Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - "Cativar" quer dizer o quê?

- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer "Criar laços"...

- Criar laços?

- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê, por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...

Estás a ver aqueles campos de trigo ali adiante?

Eu não gosto de pão e, por isso, o trigo não me serve para nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da côr do ouro. Então, quando tu me tiveres cativado, vai ser maravilhoso! O trigo é dourado e há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do som do vento a bater no trigo...

A raposa calou-se e ficou a olhar para o principezinho durante muito tempo.

- Se fazes favor... Cativa-me! - acabou finalmente por pedir.

- Eu bem gostava - respondeu o principezinho, - mas não tenho muito tempo - tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...

- Só conhecemos o que cativamos - disse a raposa - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!

- E tenho de fazer o quê? - disse o principezinho.

- Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto...

O principezinho voltou no dia seguinte.

- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa.

- Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz - E quanto mais perto fica da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...

(...) O principezinho foi ver as rosas outra vez.

- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa. Vocês ainda não são nada. Não há ninguém cativado por vocês e vocês não estão cativadas por ninguém. Vocês são como a minha raposa era. Era uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e, agora, ela é única no mundo.

As rosas ficaram bastante incomodadas. - Vocês são bonitas, mas vazias – ainda lhes disse o principezinho. Não se pode morrer por vocês. Para uma pessoa qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi a ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e, até às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.

E então voltou para o pé da raposa e disse: - Adeus…

- Adeus – disse a raposa. Vou contar-te o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos...

O essencial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer.

Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer.

Os homens já se esqueceram desta verdade – disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável por todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa...

- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer."

domingo, 2 de agosto de 2009


Porque hoje
(Só pedia hoje...). Precisava(s) tanto de te ter comigo...

[E bastava poder dar-te a mão]

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Naturalmente...


Há pessoas assim! Com quem, natural e espontaneamente, nos damos bem.
E têm surgido assim na minha vida... De um momento para o outro. Outras, já estão nela há muito muito tempo. Algumas têm vindo a aparecer, a revelar-se... A ficar!
Sei que para sempre é muito tempo. Mas é este tempo todo que quero que continuem comigo... Porque, Naturalmente, rimos, falamos, saimos, brincamos e desabafamos. Passando a ser história em nós!


Não sabemos nada do que somos nós.
Mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós.

Abraça-me bem, Mafalda Veiga

sábado, 18 de julho de 2009

Férias com despedidas


Sim, só agora de férias... De forma mais que oficial!

Destes dias... Os risos, as conversas, as "sapatarias de olhos verdes" (vocês percebem marmotas com borboto, e obrigo-vos a comentar!!!), os vestidos, vernizes, Favaios... Fizeram-me bem!

As despedidas, apesar de tudo, também! Do autocarro, do toalhete, das escadas, do Balboa, da montalegrense.

A despedida de nós naquele lugar, naquele tempo... Mas Só e Apenas disso!

[Porque nós, nós continuamos...]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Há gente que fica na história da história da gente

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
À saudade que trago

Chuva, Mariza

E, em tão curta vida, já tenho muitas lembranças. Das que doem, Mas ainda mais das que fazem sorrir.
Hoje foi dia de lembrar muitas delas. As de infância. Que estão sempre. E que, para elas, também estou sempre! São das muitas que ficam na minha história...


Bom de (re)Viver!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Já cabes na mala


Não se conheciam antes. Até que pediram o mesmo café.


Dia marcado por "mini"-gestos, "mini-ofertas" e mega-sensações.
De surpresa. E gostei. Gostamos!

Com toda a certeza que te vou levar comigo. Até porque... Já cabes na mala!

Grazzie. Daqueles mesmo sentidos!

domingo, 5 de julho de 2009


E não fossem mensagens e conversas durante a madrugada...

=D

Obrigada, oh (des)complicado!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Saber receber

[Não é melhor quem dá com generosidade do que quem recebe com alegria!]


Gosto de receber. Quem não gosta? Acho, no entanto, que também é preciso saber receber, agradecer. Para voltar a receber. Por isso tento sempre fazê-lo de braços abertos. Dar e receber. Agradecendo.

Tenho vindo a dar muito e a receber ainda mais. Gosto disso! Mensagens, fotos, palavras, confiança, amizade e alegria. E isso vale muito mais que tudo o resto.


domingo, 3 de maio de 2009

Até era capaz de me habituar

Até era capaz de me habituar. A uma vida na grande Lisboa. Ao Bairro Alto. Às viagens de metro. Ao mau-humor matinal do Pouco. Aos jantares. Ao quarto desarrumado. Ao dormir em conjunto. Às cartadas. Às piadinhas do David. Coffee-breaks. Táxis. Fotos. Parque das Nações. Vasco da Gama. Guest list para discotecas. Conversas pela noite dentro. Fotos à Lekita.
Aventuras no metro. A busca do Marquês. A vista da casa do Pedro. Conversas com a Freskinha. Visitas nocturnas relâmpago a tudo (Luz e Alvalade, Zoo, Basílica, Parlamento…). Jogo de preencher quadrados com números. Fugas com a Di ao subchefe dos Bs. Fotos no WC. Almoços semi-profissionais. Nigas. Storms. Robinhas.

Muito obrigada pelos momentos. Por estarem e serem! Por fazerem valer a pena as decisões que tomamos. Mostrando a importância do que vivemos para trás e revivemos sempre.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dei de mim


Hoje foi um dia importante. Contribui para a doação de sangue e de medula.
Quase meio litro de sangue!
Receio no inicio... Um pequeno orgulhinho no fim. Por ter a oportunidade de ajudar. Por dar de mim, uma parte. Acho que fez deste um dia melhor.
Um pequeno gesto que mudou o dia. O meu dia. A vida de alguém!

sábado, 18 de abril de 2009

Hoje resolvi

E assim, do inesperado. Resolvi!
Sem pensar muito, sem dramas nem recalcamentos. Com um sorriso na cara e uma enorme confiança no eu.
Quando cheguei vi que a decisão tomada há quase 1ano foi a mais acertada. E essa certeza foi-se acentuando... Sobretudo, crescemos! Durante um tempo os dois. E depois sozinhos.
Gostei do que senti. De sentir em mim o perdão e o reconhecimento. Apesar de tudo.
Resta-me continuar a fazer crescer este sentimento e agradecer a quem, mesmo sem saber, me fez tomar esta decisão. (D., Z., F., A., e mts outros)


Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
E a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Fiquei

Queria ir... Não pude... E então fiquei!

Foram mensagens, sentimentos, emoções. Mas as saudades ficaram. Como ficam sempre. E é tão bom saber senti-las e entendê-las, pois elas só existem porque algo de bom aconteceu.

Não foi só isso que ficou. Ficou também a curiosidade e o receio. Do que não aconteceu, do que quero que aconteça, do que tenho medo de acontecer. Descobri sentimentos em mim que não sabia haver. Gostei! Acho que acabei de descobrir e entender o dia que foi o de ontem...

Se na ausência a saudade aperta...
É nas recordações do passado
Que a alegria inunda a alma
Fazendo de cada momento passado
Tão único...
Tão verdadeiro...
Tão nosso!

Grazie mille, bambina. Por estares sempre cá! =D