Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.
José Luis Peixoto
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
De 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Felicidade
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Brilho (com)sentido #5
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Hoje apetece-me o 7º direito
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Sempre nossa
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Dás-me mais cor
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Brilho (com)sentido #4
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O melhor Sol do mundo
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Final Call
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Cativa-me
"- Quem és tu? - perguntou o principezinho - És bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho - Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo- disse a raposa- Ainda ninguém me cativou...
- AH! Então, desculpa! - disse o principezinho.
Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar.
- "Cativar" quer dizer o quê?
- Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa - de que andas tu à procura?
- Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - "Cativar" quer dizer o quê?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer "Criar laços"...
- Criar laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê, por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...
Estás a ver aqueles campos de trigo ali adiante?
Eu não gosto de pão e, por isso, o trigo não me serve para nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da côr do ouro. Então, quando tu me tiveres cativado, vai ser maravilhoso! O trigo é dourado e há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do som do vento a bater no trigo...
A raposa calou-se e ficou a olhar para o principezinho durante muito tempo.
- Se fazes favor... Cativa-me! - acabou finalmente por pedir.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho, - mas não tenho muito tempo - tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos o que cativamos - disse a raposa - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- E tenho de fazer o quê? - disse o principezinho.
- Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa.
- Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz - E quanto mais perto fica da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...
(...) O principezinho foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa. Vocês ainda não são nada. Não há ninguém cativado por vocês e vocês não estão cativadas por ninguém. Vocês são como a minha raposa era. Era uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e, agora, ela é única no mundo.
As rosas ficaram bastante incomodadas. - Vocês são bonitas, mas vazias – ainda lhes disse o principezinho. Não se pode morrer por vocês. Para uma pessoa qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi a ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e, até às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para o pé da raposa e disse: - Adeus…
- Adeus – disse a raposa. Vou contar-te o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos...
O essencial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer.
Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer.
Os homens já se esqueceram desta verdade – disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável por todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa...
- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer."
domingo, 16 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Brilho (com)sentido #3
domingo, 2 de agosto de 2009
Brilho (com)sentido #2
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Naturalmente...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Férias com despedidas
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Há gente que fica na história da história da gente
As coisas vulgares que há na vidaNão deixam saudadeSó as lembranças que doemOu fazem sorrir
Há gente que fica na históriaDa história da genteE outras de quem nem o nomeLembramos ouvir
São emoções que dão vidaÀ saudade que trago
Chuva, Mariza
E, em tão curta vida, já tenho muitas lembranças. Das que doem, Mas ainda mais das que fazem sorrir.Hoje foi dia de lembrar muitas delas. As de infância. Que estão sempre. E que, para elas, também estou sempre! São das muitas que ficam na minha história...
Bom de (re)Viver!
sábado, 11 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Já cabes na mala
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Querer o que não devo
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Dias maus assim...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
De partida... Quase!
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Saber receber
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Peter Pan
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Um dia
quarta-feira, 10 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sorrir
terça-feira, 26 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Amar antes de conhecer
domingo, 17 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Infância
Hoje tive com uma turma de 4ºano e tudo isso me veio à memória. O cheiro característico das escolas primárias. As funcionárias que estão sempre lá para nos cuidar da dor de barriga. As mochilas nas costas das cadeiras. O lanche preparado de manhã pelas mães. "O José é namorado da Marta! E a tua namorada quem é? Eu não tenho!".
Até tive direito a um beijinho de cada menino =D
domingo, 3 de maio de 2009
Até era capaz de me habituar
Aventuras no metro. A busca do Marquês. A vista da casa do Pedro. Conversas com a Freskinha. Visitas nocturnas relâmpago a tudo (Luz e Alvalade, Zoo, Basílica, Parlamento…). Jogo de preencher quadrados com números. Fugas com a Di ao subchefe dos Bs. Fotos no WC. Almoços semi-profissionais. Nigas. Storms. Robinhas.
Muito obrigada pelos momentos. Por estarem e serem! Por fazerem valer a pena as decisões que tomamos. Mostrando a importância do que vivemos para trás e revivemos sempre.